Please ensure Javascript is enabled for purposes of website accessibility EDUCAÇÃO | abecba.org,br
top of page

Centro de Educação TOPA

Verdades da Profissão de Professor
Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível.
Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais
desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento
que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que
esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal
remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da
educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho.
A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos
nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso
com a educação que queremos. Aos professores, fica o convite para que não
descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios,
nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas
“galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela,
tampouco, a sociedade muda.


Paulo Freire

1. Diante das demanda em nosso território percebemos em 2012 que 90%
dos pais e responsáveis que tinha filhos no projetos viviam um cenário do
analfabetismo e do analfabetismo funcional no Brasil. A Associação ABEC ao
identificar tal demanda buscamos contribuir com alterações que o conceito de
alfabetização sofreu ao longo de sua trajetória.

Considerando que o conceito de alfabetização sofreu diversas alterações,
analisado sobre diferentes aspectos históricos e sociais, percebe-se que a
trajetória da alfabetização no Brasil continua apresentando uma triste realidade.
Pois, embora os números apontem que a taxa de analfabetismo tem diminuído
no país e em nosso território percebe-se que o analfabetismo funcional
apresenta altos índices. Pois, muitos brasileiros têm tido a oportunidade de
frequentar a escola, alguns até têm completado o ensino médio, mas ainda
uma minoria pode verdadeiramente ser considerada capaz de desenvolver as
habilidades básicas de leitura, escrita, domínio das operações matemáticas,
das tecnologias e participarem ativamente da sociedade. Além disso,
acreditamos que o problema da alfabetização não se restringe apenas ao
ambiente escolar. É um problema que ultrapassa as paredes da escola, é uma
questão social e política, onde a distribuição de renda é altamente desigual e a
maioria dos analfabetos pertence às classes sociais menos favorecidas.

2. É possível afirmar que o processo escolar de alfabetização tem
fracassado no Brasil, diante dos dados apresentado pelos órgãos competentes,

Sim. Pois, o ensino público brasileiro ainda apresenta inúmeras falhas que são
indícios do fracasso da alfabetização, dentre eles a evasão escolar, a
repetência e baixíssima qualidade do ensino. Fala-se sobre muitos
“alfabetizados”, pois escrevem o próprio nome, participam das eleições através
do voto, etc. Porém, boa parte da população brasileira ainda é privada de um
ensino de qualidade, de uma escola com uma boa estrutura, de profissionais
qualificados com salários dignos. Assim, se não há melhoria na educação não
tem como melhorar o processo escolar de alfabetização.
3. Os métodos de alfabetização sintético e analítico, estabelecendo uma
comparação, vejam.
Os métodos sintéticos é caracterizado por iniciar pelas unidades menores,
seguindo uma ordem crescente de complexidade, ou seja começa pelas letras,
sílabas, palavras, frases e textos. Ex.: primeiro a criança aprende as vogais,
depois as consoantes, depois a sílabas, a palavra, etc. (B O= BO; L A = LA;
BO LA= BOLA). Enquanto, que o método analítico parte de unidades
completas para extrair pedaços menores. Ex.: O menino joga bola na rua e
quer ser um jogador quando crescer (MENINO; ME; M E). Sendo assim, o
método sintético parte da letra para a frase, de forma crescente, enquanto o
analítico parte da frese para a letra, fragmentando.

4. O método Paulo Freire
O método de Freire se preocupa com o individuo como um ser pessoal,
intelectual e livre. Inicia com uma aproximação informal entre educando e
educador, momento em que deve ser observado o universo vocabular da
comunidade, deste vocabulário, escolhe-se um grupo de palavras seguindo
critérios como riqueza e dificuldade fonêmica, discute-se os diferentes temas e
problemas vividos pelo grupo, elabora-se fichas-roteiro com as palavras para
serem debatidos em grupos, organiza as palavras em famílias silábicas e
apresenta ao grupo através de cartazes ou slides, a partir do conhecimento das
sílabas de uma palavra, o grupo constrói outras palavras (SILVEIRA, 2012).
Difere dos demais métodos por não ser algo mecânico e rígido, não inicia com
as letras do alfabeto como o método analítico, sintetiza a palavra e não texto
como no método sintético, a síntese é para a construção de novas palavras. E
cada grupo é alfabetizado a partir de palavras contextualizadas, vivenciadas
pela realidade da comunidade.

Um adulto pode não saber ler e escrever, mas ser em certa medida letrado, o
mesmo ocorre com a criança que ainda não foi alfabetizada, mas que tenha
oportunidade de folhear livros, de brincar, de escrever, de ouvir histórias.
Podemos afirmar que o individuo letrado não é só aquele que não sabe ler,
mas aquele que uss a leitura e a escrita, pratica a leitura e a escrita, responde
adequadamente as demandas sociais da leitura e d a escrita (Soares, 1998,
P39\40)
No livro de Ruth Rocha ela demonstra com muita propriedade na história
Menino que Aprender a ver que apesar de ainda não saber ler e escrever,
aprende por intermédio de orientações, no caso de Joãozinho ocorreu através
de sua mãe.
A Literatura Infantil é uma ferramenta muito utilizada pela escola para
defender valores, conceitos, atitudes comportamentos.
Para Paulo Freire educar é um ato político pois se assume um compromisso
com o outro, para que este possa ser sujeito da sua história e do seu processo
de aprendizagem. Ele destaca que a apreensão do conhecimento do objeto,
estabelecida fundamentalmente no ato de ensinar e aprender. A concepção de
educação não pode ser percebida apenas como uma crítica, a educação
bancária tradicional e autoritária, mas como uma praxes que é composta por
uma ótica pedagógica, política, e etimologicamente democrática.

QUESTÃO 2 - (Valor – 2,0 pontos) Explique como algumas políticas públicas de educação
implementadas no Brasil, como por exemplo, o FUNDEB, podem contribuir para a melhora
dos resultados da EJA. Considere a relação entre essas políticas públicas e as demandas
profissionais relacionadas ao contexto social, político e econômico atual.
Segundo à historia da educação brasileira a necessidade de educar pessoas
adultas vem de muito tempo, desde o Brasil colonial, quando o objetivo por
alfabetizar era mais religioso do que educacional de fato.
Durantes as décadas de 30 e 40 houve fatores que contribuíram para a
valorização da educação de jovens e adultos no país, havendo olhares diferentes
para essa construção de pensamento.
Com o desenvolvimento industrial brasileiro foram muitas as necessidades
que o país possuía para obter mão de obra capacitada para o trabalho, fazendo com
que os governantes assumissem uma responsabilidade sobre essa área da
educação brasileira, fazendo com que a educação da classe popular brasileira se
elevasse.
Segundo CUNHA (1999) com o desenvolvimento industrial no inicio do Sec.
XX inicia-se um processo lento, mas crescente, da valorização da educação de
adultos.
No entanto o que pode ser analisado e que diferentemente do que esperamos
a educação brasileira de jovens e adultos estão longe de chegar a um índice que
seja favorável ao nível esperado devido a muitos fatores que influenciam a nossa
sociedade brasileira.
Outro fator que implica em marcar a criação do EJA era alfabetizar as classes
menos favoráveis da sociedade, como forma de favorecer o crescimento pessoal
daqueles que tentam buscar algum crescimento pessoal.

bottom of page